segunda-feira, 25 de maio de 2009

Curiosidades sobre Niels Bohr.

-Ele e seu irmão Harold, que se tornaria eminente matemático, já eram conhecidos nos países escandinavos como soberbos jogadores de futebol, membros do time "Dinamarqueses Todos". -Não tardou que estudantes e cientistas de todo o mundo procurassem a pequenina Dinamarca para estudar e trabalhar. Eram atraidos pelo brilho de Bohr. Dele disse Albert Einstein: "Ninguém sabe como estaria o nosso conhecimento do átomo sem ele. Pessoalmente, Bohr é um dos mais agradáveis colegas que já encontrei. Ele emite suas opiniões como alguém que esteja perpetuamente tateando, jamais como alguém que creia estar na posse da verdade definitiva."-Niels Bohr, filho de mãe judia, e sua espôsa trataram de escapar também aos nazistas. Foram para a Suécia, a bordo do Sea Star, pequeno navio de pesca. Dizem que os nazistas vasculharam-lhe a casa, mas não encontraram a medalha de ouro do prêmio Nobel. Fôra dissolvida numa garrafa de ácido, depois recuperada, sendo a medalha novamente fundida, quando acabou a guerra.-Da Suécia, Bohr foi para os Estados Unidos e para o projeto atômico de Los Alamos, onde encontrou seu filho Aage, físico.- Terminada a guerra, Bohr voltou à Dinamarca e a seu amado instituto em Copenhagen. Seus interesses sempre foram ciência e paz. Assim que a bomba atômica se revelou eficiente e devastadora, Bohr pediu imediato controle internacional, sem êxito, porém. Como presidente da Comissão de Energia Atômica da Dinamarca, no ano de 1955 em Genebra, Niels Bohr recebeu o Prêmio Ford "Atomos para a Paz", no valor de 75 000 dólares. Bohr recebeu mais prêmios e láureas do que qualquer outro cientista vivo, e talvez mais do que qualquer cientista em toda a História. Bohr sempre teve senso de humor. -Discutindo uma teoria relativa à Física das partículas, certa vez disse: "Todos acreditamos que essa teoria é maluca. Resta saber se é suficientemente maluca para ter probabilidade de ser correta. Pessoalmente acho que não é suficientemente maluca." -Bohr era um homem robusto, com jeito de avô e sobrancelhas muito espêssas. Falava mansa e ràpidamente. Atleta tanto quanto cientista, gostava de esquiar, velejar, andar de bicicleta, revelando enorme resistência física. Com cinqüenta e quatro anos venceu uma corrida de esqui em Oslo, Noruega. -Ao aproximar-se dos oitenta, achava-se velho demais para o trabalho científico criativo, mas dedicava-se a ensinar e trabalhar pela paz. Bohr morreu a 18 de novembro de 1962.

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